No ano, alta pode chegar a 360,17%, segundo instituições financeiras
Para operar com um criptoativo é preciso possuir pelo menos uma conta virtual, chamada de “carteira virtual” (wallet), com uma chave pública, para publicar as transações na rede, e a chave privada secreta – necessária para ter acesso à carteira e poder operar com ela.
Existem diferentes tipos de carteiras, definidas de acordo com a maneira como são armazenadas, ou custodiadas. Na prática, existem diferentes soluções para isso. Segundo especialistas, as soluções cold wallet, embora mais seguras, são menos acessíveis, o contrário das propostas hot wallet.
Atualmente no mercado há mais 5.000 tipos de criptomoedas disponíveis. Uma das mais famosas é a Bitcoin, que foi apresentada em 2007, e é considerada a primeira moeda digital mundial descentralizada. O Bitcoin e responsável pelo ressurgimento do sistema bancário livre.
Se você deseja investir em criptomoedas, você tem dois caminhos iniciais:
- Abrir uma conta em uma exchange, selecionar as criptomoedas que te interessa e investir diretamente nelas. Ou
- Investir em um fundo de criptomoeda, disponível na sua própria corretora, e com ativos selecionados por um gestor especializado.
Além disso, há outras dicas de especialistas que você não pode esquecer…
- Pesquise muito, vá além dos vídeos do YouTube ou conselhos de amigos;
- Conheça o lastro da moeda que pretende comprar, pesquise tudo sobre ela e veja opiniões de especialistas sobre ela;
- Fuja das promessas tentadoras lucro rápido, fácil e acima do normal;
- Não invista mais do que 5% de seu capital em criptomoedas!
- Mantenha controle rigoroso sobre senhas e considere utilizar tokens
Os tokens, que conferem direitos diversos aos seus detentores, podem ser divididos em pelo menos duas categorias, a depender do tipo de direito concedido: tokens
que concedem acesso a um serviço, plataforma ou projeto da empresa, nos moldes
de uma licença de uso ou de créditos para consumir um bem ou serviço.
E tokens que conferem aos investidores direitos de participação em resultados do empreendimento, ou remuneração pré-fixada sobre o capital investido, ou ainda voto em assembleias que determinam o direcionamento dos negócios do emissor.
Receita Federal
Segundo a Receita Federal, o mercado de moedas digitais no Brasil possui mais investidores que a Bolsa de Valores de São Paulo (B3), que têm cerca de 800 mil pessoas cadastradas. Além disso, esse mercado movimentou, apenas em 2018, mais de R$ 8 bilhões no país.
A coleta de informações sobre esse tipo de operação é uma tendência mundial e, segundo a Receita Federal, se intensificou em vários países após ação de grupos que estariam se utilizando do sistema para a prática de crimes como lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e financiamento do tráfico de drogas e armas.
Pelas regras, as informações deverão ser transmitidas à Receita Federal até as 23h59min59s, horário de Brasília, do último dia útil do mês subsequente àquele em que ocorreu o conjunto de operações realizadas com criptoativos. Ou seja, as informações do mês de agosto serão prestadas até o último dia útil de setembro e assim sucessivamente.
As penalidades pela não prestação das informações são multas que variam de R$ 100 a R$ 500 ou de 1,5% até 3% do valor da operação não-informada.