Anvisa confirma, mas não relaciona com vacina; Conselho Internacional de Segurança recomenda continuar a pesquisa
A Anvisa não esclareceu, contudo, se o voluntário tomou a vacina ou o placebo. De acordo com o portal G1, a agência tomou conhecimento do óbito no dia 19 de outubro, sendo informada, pelo comitê independente que acompanha o caso, que haveria uma continuação das pesquisas.
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A segurança da vacina foi verificada em pesquisas antes de chegar nas fases finais, nenhuma reação séria foi verificada, apenas reações menores e consideradas “normais” para uma vacina
A previsão do Ministério da Saúde é destinar 1,9 bilhão de reais para o projeto de Oxford, se a pesquisa comprovar sua eficácia e segurança, prevê 100 milhões de doses na primeira metade da vacina. Além disso, o ministério da saúde pretende produzir cerca de 165 milhões de doses a mais no Brasil no segundo semestre de 2021.
Em setembro, depois que os participantes experimentaram reações adversas graves, o teste desta vacina foi suspenso em todo o mundo por vários dias. De acordo com o jornal americano New York Times, os participantes sofriam de mielite transversa, uma síndrome inflamatória que afeta a medula espinhal, geralmente causada por uma infecção viral.
Depois de descobrir que a relação benefício/risco permanecia boa, o ensaio clínico foi retomado. Nos testes de vacinas, o uso da suspensão temporária para avaliar qualquer suspeita sobre o produto é considerado normal.