quinta-feira, setembro 28, 2023
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Índice de Confiança na Indústria pode chegar a maior nível desde 2011, diz FGV

Indicador sugere retomada lenta da economia mesmo em meio à pandemia

O Índice de Confiança na Indústria (ICI) da Fundação Getúlio Vargas (FGV) pode chegar ao seu maior nível desde 2011. Segundo prévia de outubro, o indicador terá avanço de 4,0 pontos em relação a setembro, chegando a 110,7 pontos. Se o resultado se confirmar, esse será o maior valor do índice desde abril de 2011 (111,6 pontos).

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O crescimento da confiança decorre principalmente de melhores avaliações dos empresários em relação ao presente. O Índice de Situação Atual aumentou 5,9 pontos, para 113,2 pontos, enquanto o Índice de Expectativas avançou 2,2 pontos, para 108,1 pontos.

Os dados preliminares deste mês indicam um aumento de 1,7 ponto percentual (p.p.) no Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria (NUCI), para 79,9%, o maior desde novembro de 2014 (80,3%). Com esse resultado, o NUCI atinge o nível médio observado entre janeiro de 2001 e fevereiro de 2020 (79,9%), após 70 meses abaixo desse nível.

Sondagem da Indústria

A Sondagem da Indústria de Transformação é um levantamento estatístico que gera informações úteis ao monitoramento e antecipação de tendências econômicas, constituindo-se em importante ferramenta para a tomada de decisões empresariais no âmbito privado, para a análise econômica realizada no meio acadêmico e de consultoria e na elaboração da política econômica pelo governo.

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O questionário da pesquisa contém perguntas direcionadas à empresa como um todo. Nesta categoria estão enquadrados, por exemplo, os quesitos relacionados ao nível de utilização da capacidade instalada e ao contingente de mão-de-obra.

As demais perguntas são direcionadas às principais linhas da empresa, caso dos quesitos relacionados à demanda interna e externa, estoques, situação dos negócios e produção. Informações no nível do produto permitem uma consolidação mais eficiente das respostas no plano setorial.

Trimestralmente são acrescentados quesitos ao questionário como os relativos aos fatores limitativos à expansão da produção, e avaliações sobre preços de matérias-primas e componentes nos mercados interno e externo.

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As opções de resposta são prioritariamente de natureza qualitativa, com exceção do nível de utilização da capacidade instalada, quesito cuja informação apurada é do tipo quantitativo.

Período das perguntas

O horizonte temporal das perguntas pode ser classificado da seguinte forma: observações a respeito do trimestre imediatamente anterior ao que se inicia no mês da pesquisa; avaliações relativas ao momento de realização da pesquisa; e previsões para o trimestre que se inicia no mês de realização da pesquisa.

A exceção dessas perguntas, é o item relativo à situação esperada dos negócios, com horizonte temporal de seis meses. As previsões e observações são feitas de modo comparativo. As avaliações referem-se ao nível absoluto da variável.

O Índice de Confiança da Indústria de Transformação (ICI) é o indicador-síntese da pesquisa, composto por seis quesitos: Nível de demanda total (interna e externa), Nível de estoques, Situação Atual dos negócios e expectativas sobre Produção (três meses), Emprego (três meses) e Situação dos negócios (seis meses).

A cobertura setorial da pesquisa é similar à da Pesquisa Industrial Anual (PIA) do IBGE. Os resultados são divulgados para a indústria de transformação, principais segmentos e categorias de uso.

Os segmentos setoriais são definidos de acordo com a Classificação Nacional de Atividades Econômicas, versão 2.0 (CNAE 2.0), do IBGE. A série histórica da Sondagem da Indústria na CNAE 2.0 começou em janeiro de 2001.

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