Índice de atividades turísticas teve alta de 19,3% entre julho e agosto
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), divulgada esta semana, o índice de atividades turísticas cresceu 19,3% em agosto, em relação ao mês anterior (julho). Os destaques vão para os serviços de alojamento e alimentação que apresentaram alta de 37,9% e o de transporte aéreo, com crescimento de 14,6% no período. Entre maio e agosto, o setor de turismo já acumulou um ganho de 63,4%.
Para o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, os números indicam que as ações tomadas pelo Governo Federal, por meio do Ministério do Turismo, ajudaram a reduzir o impacto da pandemia de Covid-19 no setor. “Trabalhamos pela manutenção de empregos, acesso a crédito, aprimoramento da relação entre o consumidor e as empresas turísticas e, neste momento de retomada, pela garantia de segurança sanitária para os turistas…”, destacou.
Entre os estados avaliados, Ceará (85,4%), Bahia (48,4%) e Goiás (47,1%) foram os que apresentaram as maiores taxas de crescimento para o período, no setor do Turismo. Nos três estados tiveram uma forte incidência de turistas pelas regiões.
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Realizada pelo IBGE, a Pesquisa Mensal de Serviços produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do setor de serviços no país. O levantamento traz a receita bruta de serviços nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, que desempenham como principal atividade um serviço não financeiro, excluídas as áreas de saúde e educação.
RECEITA NOMINAL – Outro índice que cresceu foi o da receita nominal das atividades turísticas. O número teve alta de 25,9% entre julho e agosto, percentual mais alto dos últimos três meses. O destaque foi para os estados da Bahia (52,1%), Ceará (50,1%) e Paraná (49,9%).
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Volume de Serviços
O volume de serviços também teve um aumento significativo. Divulgado ontem (14) pelo IBGE, estudo aponta crescimento de 2,9% no volume de serviços. Regionalmente o crescimento entre 21 das 27 unidades da federação tiveram expansão no volume de serviços em agosto, acompanhando o avanço observado nacionalmente.
Entre os locais em alta nesse mês, São Paulo (2,5%) exerceu o impacto positivo mais importante. Outras contribuições positivas relevantes vieram de Minas Gerais (5,8%), do Rio de Janeiro (1,9%) e de Santa Catarina (3,4%). Em contrapartida, Mato Grosso (-2,7%) e Tocantins (-5,5%) registraram as principais retrações.
Na série com ajuste sazonal, esta foi a terceira taxa positiva seguida, acumulando alta de 11,2%, no período. Esse resultado sucedeu uma sequência de quatro taxas negativas, entre fevereiro e maio, com perda acumulada de 19,8%.
Na série sem ajuste sazonal, frente a agosto de 2019, o volume de serviços recuou 10,0%, sua sexta taxa negativa seguida nessa comparação. O acumulado no ano caiu 9,0% frente ao mesmo período de 2019.
A taxa dos últimos 12 meses recuou 5,3% em agosto de 2020, mantendo a trajetória descendente iniciada em janeiro de 2020 e chegando ao resultado negativo mais intenso da série deste indicador, iniciada em dezembro de 2012.