quinta-feira, setembro 28, 2023
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Brasil é a maior economia da América Latina, mas é o país que menos crescerá em 2022

Novo relatório do Cepal reduz perspectivas de crescimento do Brasil para 0,4%

A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), divulgou um novo relatório sobre o crescimento da América Latina neste ano. De modo geral, a economia da América Latina foi reduzida, ficando com 1,8%, ao invés dos 2,2% como anteriormente.

O motivo principal da queda da expectativa desse crescimento é o conflito bélico entre a Rússia e a Ucrânia, que estão aumentando os níveis de incertezas na economia do mundo todo, apresentando efeito negativo para todos os países. Isso também resultou em níveis regionais na maior inflação e desaceleração nas taxas de emprego.

A expectativa de 1,8% de crescimento não é dividida igualmente entre todos os países do bloco. Desse modo, de acordo com o relatório, a América do Sul irá apresentar um crescimento abaixo da média, de 1,5%, já as economias da América Central mais o México devem crescer 2,3% e os países do Caribe (com exceção da Guiana) irão crescer 4,7%, segundo a organização.

Economia da América Latina: Brasil é o país com pior projeção de crescimento

No relatório, um dos pontos que mais chamou atenção é o Brasil, que é o país de maior economia da América Latina, apresenta o menor crescimento entre todas as nações, com apenas 0,4%. Na lista dos menores crescimentos do continente, também estão o Haiti, com 0,6% e o Paraguai, com 0,7%.

Já os países que de acordo com Cepal, terão a econômica com maior crescimento são: Panamá (6,3%), República Dominicana (5,3%), Venezuela (5%), Colômbia (4,8%), Guatemala (4,2%), Honduras (4,1% ) Uruguai (3,9%), Costa Rica (3,7%) e Bolívia (3,5%).

Os países com crescimento mediano são Cuba (3,4%), El Salvador (3%), Argentina (3%), Equador (2,7%), Peru (2,5%), Nicarágua (2,5%), México (1,7%) e Chile (1,5%).

Em seu relatório, a Cepal não explicitou as razões específicas que determinaram os números individuais de cada país, ficando no movimento do continente como um todo. Entretanto, além do conflito armado na Europa, que causou um aumento no preço de produtos básicos, a organização também destacou o ajuste monetário nos países desenvolvidos que “acentuou o endurecimento das condições financeiras globais”.

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Fonte: Yahoo Finanças

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