Advogada Tatiane Spitzner foi encontrada morta em julho de 2018 e o principal suspeito era seu marido
Na madrugada do dia 22 de julho de 2018, a advogada Tatiane Spitzner foi encontrada morta, após sofrer uma queda do 4º andar de um prédio, localizado no centro de Guarapuava, no Paraná.
O único suspeito do assassinato da advogada era seu marido, Luís Felipe Manvailer, que estava com ela na noite de sua morte. Luís foi preso na mesma noite pela Polícia Civil, após ter sofrido um acidente na BR-277, em São Miguel do Iguaçu, a 340km de Guarapuava.
O marido da advogada foi indiciado no dia 31 de julho pela Polícia Civil, por homicídio qualificado. Além disso, Luís foi réu por outros crimes, como asfixia mecânica, dificultar defesa da vítima, motivo torpe e feminicídio; além de cárcere privado e fraude processual.
O laudo realizado em Tatiane também confirmou que a morte foi ocasionada por asfixia mecânica, causada por esganadura, apresentando sinais de crueldade. Além disso, também foram adicionados à denúncia o intenso sofrimento físico e psíquico sofrido pela advogada.
Todos esses pontos foram apresentados e “usados” na tentativa de aumentar o tempo de pena do réu. No entanto, em maio de 2019, Luís Felipe foi absolvido do crime de cárcere privado e em janeiro de 2020, o Tribunal da Justiça do Paraná (TJ-PR) atendeu ao pedido da defesa em retirar duas das quatro qualificadoras do crime: motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima.
O julgamento do caso Tatiane Spitzner
O julgamento do caso Tatiane Spitzner foi adiado três vezes. O primeiro foi marcado para o dia 3 e 4 de dezembro de 2020, sendo adiado para 25 de janeiro de 2021, pois um advogado do réu contraiu COVID-19.
Após isso, a segunda remarcação foi feita por incompatibilidade de datas, ficando para 10 de fevereiro de 2021.
Sobre o réu Luis Felipe Manvailer
Luís Felipe Manvailer de 32 anos e professor universitário de biologia, era casado com Tatiane desde 2013. Luís está preso e é réu por homicídio qualificado e fraude processual. O Irmão do réu relatou que no relacionamento de Luís e Tatiane não existiam confusões e ciúmes da vítima com o marido. Mesmo condenado, Luís Felipe nega acusações.
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